terça-feira, 2 de março de 2010

Apresentação

Uma destas noites caminhava pela pequena bolha curitibana, quando uma jovem me perguntou quem sou.
Ora, esta é fácil, pensei eu. Fábio, sou o Fábio. Mas que diferença faria dizer para esta garota o meu nome, mudaria alguma coisa ela saber meu nome? Daria alguma compreensão de quem sou?
Talvez, e muito talvez, se ela fosse daquelas pessoas que presta atenção nos detalhes poderia notar a força e entonação que daria na minha resposta e ter algum tipo de leitura ao meu respeito.
Fui pra casa sozinho aquela noite, ela sem saber quem eu era, provavelmente nem se questionava mais disto, mas eu, esta pergunta tirou o meu sono. Cheguei a uma conclusão, depois de alguns entorpecentes, sou um pseudo ser.
Tão pseudo que não sei nem me definir. Pseudo intelectual, pseudo filósofo, antropólogo, socialista, jornalista, publicitário, cineasta, musico. Tudo isso em pseudo e ainda somente na teoria, sem saber que teoria se trata. Alias, está ai um bom termo, sou um pseudo teórico. Um ser quase criativo, quase monótono, quase observador, quase cego.
Uma coisa eu posso garantir, nada que será dito aqui deve ser levado à sério, mas também não desconsidere tanto assim, afinal, tudo se trata apenas de um pensamento de um pseudo alguma coisa e lhe garanto, destes todos, nada sei.

Um comentário:

Juliane Fagotti disse...

Faltou o pseudo-carroceiro :P

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